A Clínica Dietrich, com muito orgulho também atua na fomentação da educação infantil e no esporte, através de ações e patrocínios. Como no caso da Caravana Barriga Verde de Xadrez Escolar, patrocinada pela nossa Clínica.

A equipe catarinense representou o estado no Campeonato Brasileiro de Xadrez Escolar em Poços de Calda/MG, parabéns aos alunos pelo empenho e dedicação, estamos juntos com vocês representando o estado de Santa Catarina.

Participação no evento de lançamento do livro Nutrologia em Medicina Interna – Suas Interfaces. A obra conta com 2 capítulos de autoria do Dr. Anderson Dietrich e ocorreu no XXVI Congresso Brasileiro de Nutrologia.

Hoje é Dia do Médico Nutrólogo, especialista clínico que se dedica ao diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças do comportamento alimentar.
Uma missão importante e que altera a qualidade de vida do paciente. Parabéns a todos!

Até 2030, três em cada dez adultos podem se tornar obesos no Brasil. A previsão faz parte do artigo Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030, publicado em julho na Scientific Reports. Segundo pesquisadores da UFMG e de outras instituições brasileiras e internacionais desenvolveram o estudo.

A previsão é que até o final da década, 68,1% da população brasileira esteja com sobrepeso, 29,6% com obesidade e 9,3% com obesidade classes II e III. As mulheres, negros e outras etnias minoritárias, adultos de meia-idade, adultos com menos de 7 anos de escolaridade, residentes das capitais do Norte e Centro-Oeste, têm ainda mais chance de serem diagnosticados com obesidade até 2030.

A tendência é que a prevalência de obesidade classes II e III seja superior a 10% em 8 dos 27 estados do Brasil. No mundo segundo o World Obesity Atlas 2022 estimou recentemente que em 2030 uma em cada cinco mulheres e um em cada sete homens viverão com obesidade. A prevalência global projetada é estimada em 17,5% (aproximadamente, 1 bilhão de pessoas) para obesidade e 5,7% (333 milhões de pessoas) para obesidade classes II e III.

Fonte: adaptado do estudo “Estudo da UFMG estima que, até 2030, três em cada dez adultos podem se tornar obesos no Brasil” da Universidade Federal de Minas Gerais.

Como funciona a Fome e à Saciedade do nosso corpo?

O ato de comer leva a liberação de substâncias que trazem sensação de prazer ao nosso corpo. Estimulados a nos alimentar, caso contrário morreríamos de fome. Este “sensor” localizado no cérebro é o responsável pela fome e à saciedade, porém, caso esteja comprometido, haverá um desequilíbrio entre a fome e a vontade de comer. Diversas doenças, situações e emoções podem levar a alterações no equilíbrio fome/saciedade, dentre elas a ansiedade e a depressão.

Pessoas com ansiedade e depressão acabam buscando o alívio de sensações desagradáveis como preocupação, tristeza e angústia, na comida, e esse ato repetitivo de comer, que é uma fonte rápida e fácil de prazer. Mas com sérias consequências, podendo se tornar uma compulsão alimentar.

Como controlar a ansiedade para combater a compulsão alimentar?

O tratamento da ansiedade utiliza psicoterapia e farmacológicos. Uma das alternativas para o efetivo controle da influência da ansiedade sobre o comportamento compulsivo é a reeducação alimentar e hábitos saudáveis como:

– Reorganização da rotina de trabalho;
– Adequação dos alimentos e dieta adequada;
– Determinação de horários de refeição corretos e coordenados;
– Obediência ao plano alimentar estipulado pelo médico;
– Promoção da saúde emocional e do combate ao estresse excessivo;
– Realização de atividade física regular e práticas que promovam o relaxamento mental;
– Planejamento adequado para dormir na hora certa, melhorando a higiene do sono.

Fonte: adaptado do artigo “Qual o limite entre a fome e a compulsão alimentar?” do Hospital Israelita Albert Einstein

De acordo com o Ministério da Saúde, 4 em cada 10 adultos no Brasil apresentam o nível de colesterol elevado, o equivalente a cerca de 18,4 milhões de brasileiros que correm o risco de ter algum problema agudo cardiovascular a qualquer momento.

Em um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), revelou, uma informação ainda mais preocupante. No Brasil, as pessoas desconhecem sua própria taxa de colesterol. Cerca de 67% dos entrevistados assumiram não ter essa resposta. O LDL, o chamado ‘colesterol ruim’, quando em nível sanguíneo elevado, pode provocar deposição de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, formando placas que, com o tempo, podem dificultar a passagem do sangue para órgãos vitais como coração e cérebro. Dessa forma, aumenta o risco de infartos e acidente vascular cerebral (AVC).

Por isso é extremamente importante que de tempos em tempos, uma vez por ano por exemplo, você faça um checkup, com exames de rotina, para avaliar os níveis de colesterol e de todos os demais índices de importância para manter a boa qualidade de vida e a saúde em dia.

O tratamento de pessoas com obesidade, com o Tirzepatide, produziu com segurança níveis “sem precedentes” de perda de peso na grande maioria dos pacientes no SURMOUNT-1, um estudo controlado por placebo com mais de 2.500 pessoas com obesidade ou sobrepeso.

A Tirzepatide, desenvolvida pela Lilly, foi recentemente aprovado nos Estados Unidos para o tratamento de diabetes tipo 2 sob a marca Mounjaro. Os resultados de perda de peso observados no SURMOUNT-1, colocam a Tirzepatide diretamente como uma solução para a obesidade, na faixa de perda de peso alcançada com a cirurgia bariátrica.

A eficácia impressionante e o perfil de segurança tranquilizador relatado no estudo abrem as portas para uma nova abordagem no tratamento da obesidade, que no passado muitas vezes ficava em segundo plano nos tratamentos para dislipidemia, hipertensão e diabetes.

Fonte: ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes)

A obesidade e o sobrepeso sempre têm várias causas, ninguém engorda só por isso ou por aquilo. A obesidade é uma doença que surge de vários aspectos e fatores. Como por exemplo.

Fatores Genéticos – Os seus genes podem fazer seu corpo gastar mais ou menos energias.

Hábitos de Vida – Você pode estar fazendo menos atividades físicas, possui uma vida sedentário ou consumindo calorias a mais do que seu metabolismo necessita.

Estilo de Vida – Consumo de refeições rápidas e muito calóricas, estresse e ansiedade do dia a dia, que te fazem aumentar seu peso.

Falta de Horas de Sono – Quando você dorme pouco ou insuficiente, aumenta a grelina, hormônio da fome e diminui a leptina, hormônio da saciedade.

Remédios para Outras Doenças – Alguns remédios utilizados para determinados tratamentos de saúde, podem fazer você ganhar um peso extra.

A obesidade é uma doença multifatorial que pode desencadear uma série de outras doenças, como hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e pode estar associado ao surgimento de alguns tipos de câncer. Uma mudança no estilo de vida, prática regular de atividades físicas, além de uma dieta variada e adequada para você são as melhores maneiras de se tratar a obesidade.

Fonte: Abeso e Hospital israelita Albert Einstein

O transtorno de compulsão alimentar, acomete homens e mulheres, que frequentemente perdem o controle sobre a sua alimentação.

Esses episódios de compulsão alimentar não são seguidos por comportamentos compensatórios, como purgação, jejum ou exercícios excessivos, como acontece com a Bulimia Nervosa por exemplo. E muitas destas pessoas que sofrem com essa condição podem ser tornar obesas e com maior risco de desenvolver outras condições, como a doença cardiovascular e o diabetes.

Pessoas que lutam contra esse distúrbio também podem experimentar sentimentos intensos de culpa, angústia e constrangimento relacionados à compulsão alimentar, o que pode influenciar a progressão do distúrbio alimentar.

Os pacientes com essa compulsão devem ser analisados por uma equipe médica multidisciplinar, com a colaboração de psiquiatras, nutrólogos e outros profissionais que se façam necessários para cada situação.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

Com o passar dos anos, o organismo tende a perder músculo. Quando isso acontece em quem já apresenta excesso de gordura no corpo pode surgir o quadro de obesidade sarcopênica.

Em uma revisão de 12 estudos conduzida pela Universidade Tufts, nos Estados Unidos, concluiu que a obesidade sarcopênica está diretamente ligada a doenças crônicas, como o diabetes e a pressão alta. Essa condição provoca maior ocorrência de distúrbios metabólicos e aumento do risco de mortalidade quando comparada à obesidade ou à
sarcopenia isoladamente.

Entre as suas principais causas para a obesidade sarcopênica estão o sedentarismo e a baixa ingestão de proteínas. Acometendo tanto homens quanto mulheres e contribui para a perda da autonomia, maior risco de quedas, redução da densidade mineral óssea e diminuição da capacidade funcional para realizar as tarefas do dia a dia.

Fonte: ABESO