08/04/24
Você sabia que a obesidade pode impactar significativamente a fertilidade tanto em mulheres quanto em homens?
De acordo com um artigo da Universidade de Bari, na Itália, publicado na revista Reproductive Biology and Endocrinology, o risco de infertilidade é três vezes maior em mulheres obesas, e estudos mostram que elas podem precisar de mais tempo para engravidar.
Uma série de fatores, incluindo disfunção ovulatória e endometriose, podem contribuir para a infertilidade feminina. E surpreendentemente, entre 20% e 30% dos casos não têm explicação direta no aparelho reprodutor, sugerindo que o estilo de vida desempenha um papel crucial. Destacado pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, isso nos leva a refletir sobre como nossos hábitos afetam nossa capacidade de gerar filhos.
E quanto aos homens?
A obesidade também pode impactar sua fertilidade, com menor volume testicular, contagem de espermatozoides baixa, qualidade de esperma reduzida e baixa motilidade.
Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29523133
22/03/24
Um estudo recente, Lifelong Endurance Exercise and Its Relation with Coronary Atherosclerosis, mergulhou fundo na relação entre a prática de exercícios de resistência ao longo da vida e a saúde do coração. Vamos entender mais sobre isso!
Por anos, acreditou-se que atividades físicas regulares, especialmente as de resistência, poderiam proteger contra doenças cardíacas. No entanto, estudos mais recentes sugeriram uma possível conexão entre atletas de resistência e um aumento na prevalência de doença coronariana. O estudo em questão buscou esclarecer essa contradição.
Os resultados mostraram que atletas de resistência ao longo da vida tinham maior probabilidade de apresentar placas coronarianas, incluindo as não calcificadas, em comparação com não atletas saudáveis. Essa descoberta desafia a crença anterior de que exercícios de resistência podem oferecer proteção cardíaca. O estudo lança luz sobre um paradoxo intrigante: embora atletas de resistência apresentem maior saúde cardiovascular global, eles podem estar mais propensos a certas formas de lesão coronariana. No entanto, é importante destacar que os riscos específicos ainda precisam ser mais bem compreendidos.
Em conclusão, o estudo nos lembra da importância de investigações contínuas sobre a relação entre exercício e saúde cardiovascular.
Estes dados não significam de maneira alguma que ser sedentário seria melhor para sua saúde. Fica apenas uma reflexão em relação a grande máxima da vida que é o equilíbrio, em excesso até a atividade física pode ser prejudicial. Conte conosco nesta jornada das suas escolhas.
15/03/24
A Food and Drug Administration (FDA) anunciou que permitirá aos fabricantes de iogurte, incluir uma indicação no rotulo, que o iogurte pode prevenir o diabetes tipo 2. A decisão da agência veio em resposta a uma petição apresentada por uma fabricante de laticínios.
O iogurte é um alimento rico em nutrientes e faz parte de uma dieta saudável. Várias evidências científicas sugerem que as pessoas que consomem iogurte regularmente têm um risco menor de desenvolver diabetes tipo 2.
Segundo um estudo liderado pelo professor de nutrição e epidemiologia da Harvard T.H. Chan School of Public Health, Frank Hu. Bactérias vivas no iogurte podem reduzir a inflamação e a resistência à insulina. O estudo, porém, adverte, que o iogurte não deve conter açúcares adicionados.
A FDA permitirá que esses iogurtes tenham essa informação no rótulo, da seguinte forma: ‘consumir iogurte regularmente, pelo menos 2 xícaras (3 porções) por semana, pode reduzir o risco de diabetes tipo 2.
Essa quantidade semanal foi o mínimo necessário para que o consumidor tenha o benefício da redução do risco de diabetes tipo 2.
Fonte: Harvard Medical School https://www.hsph.harvard.edu/news/hsph-in-the-news/yogurt-type-2-diabetes
06/03/24
Você já se perguntou sobre os benefícios do treinamento de resistência para a sua saúde? Uma nova pesquisa publicada no American Journal of Preventive Medicine traz uma descoberta incrível!
Através de uma revisão sistemática e meta-análise, foi revelado que o treinamento de resistência está diretamente ligado a uma redução significativa no risco de mortalidade por todas as causas, doenças cardiovasculares e câncer.
Principais Resultados:
Redução de 15% no risco de mortalidade por todas as causas.
Diminuição de 19% no risco de mortalidade por doenças cardiovasculares.
Queda de 14% no risco de mortalidade por câncer.
Além disso, descobriu-se que mesmo uma quantidade moderada de treinamento de resistência já traz benefícios substanciais. E há mais: uma análise de dose-resposta mostrou que o ponto ideal está em torno de 60 minutos por semana.
Essa é uma prova irrefutável de que adicionar o treinamento de resistência à sua rotina de exercícios pode aumentar sua longevidade e melhorar sua saúde de maneira significativa.
Então, que tal começar hoje mesmo? Seu corpo e sua saúde agradecem!
Fonte: Resistance Training and Mortality Risk: A Systematic Review and Meta-Analysis
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35599175/
20/02/24
Um estudo da Universidade de Bergen, na Noruega, revelou que uma simples mudança na nossa alimentação pode estender nossa vida em até mais de uma década!
Segundo os pesquisadores, adotar uma dieta rica em vegetais, cereais integrais e frutas secas, e com menos carne vermelha e alimentos ultra processados, é a chave para uma vida mais longa e saudável.
Adotar uma dieta como a mediterrânea, típica de países como Grécia, Itália e Espanha, com uma abordagem alimentar repleta de nutrientes essenciais, fibras e antioxidantes, e pobre em alimentos processados e gorduras saturadas, pode ser a chave do sucesso para aumentar a sua longevidade.
E segundo os pesquisadores, não importa a idade, pequenas mudanças na sua dieta podem fazer enormes diferenças, acrescentando até 3 anos e meio à sua expectativa de vida.
Nunca é tarde para começar a cuidar da sua saúde! Com emagrecimento e adoção de práticas saudáveis, são essenciais para conquistar anos extras de vida.
Aproveite o poder transformador da alimentação e viva mais e melhor!
Fonte: ABESO
01/02/24
Comida é Medicina: Artigo da American Heart Association sobre a dieta dos EUA enfatiza como mudanças alimentares impactam na saúde cardiovascular.
Em um artigo intitulado “Food Is Medicine: A Presidential Advisory From the American Heart Association” ou “Comida é Medicina, um aviso da American Heart Association”, destaca a profunda relação entre a dieta e a saúde cardiovascular nos Estados Unidos. As diretrizes alimentares, inicialmente estabelecidas em 1961 e revisadas em 2021, enfatizam padrões baseados em frutas, vegetais, grãos integrais, óleos vegetais e proteínas saudáveis, adaptando-se às preferências individuais e práticas culturais.
Contudo, a implementação dessas diretrizes enfrenta desafios, dado o sistema alimentar atual orientado para maximizar a produção e minimizar os custos, resultando em alimentos processados ricos em sódio e açúcares. Subsídios agrícolas nos EUA favorecem cereais e óleos baratos, negligenciando impactos na saúde e no ambiente.
O artigo argumenta que oferecer e incentivar o consumo de alimentos mais saudáveis é na verdade um remédio, para uma variedade de problemas de saúde dos americanos, bem como reduzirá significativamente os custos com saúde nos EUA.
Ressaltando a necessidade de superar desafios sistêmicos para efetivar mudanças alimentares que beneficiem a saúde cardíaca, impactando profundamente a qualidade de vida dos americanos.
26/01/24
O exame de bioimpedância avalia a composição corporal através de uma corrente elétrica que percorre o corpo de modo inofensivo. Essa corrente se move diferentemente através da massa magra e da gordura. A partir da resistência da corrente pelo corpo, do sexo, da idade e da altura, a composição corporal é calculada.
Atualmente os equipamentos mais sofisticados possuem sistemas multifrequenciais e octapolares, tecnologias que aumentam muito a precisão do método.
A Clínica Dietrich conta com o equipamento de bioimpedância da linha InBody 370, um dos mais avançados modelos do segmento.
Informações obtidas com o InBody 370:
✅ Peso corpóreo;
✅ IMC (Índice de massa corpórea);
✅ Massa muscular esquelética;
✅ Massa de gordura corporal;
✅ Massa livre de gordura;
✅ Percentual de gordura corpórea;
✅ Água corporal total;
✅ Taxa de metabolismo basal;
✅ Relação de cintura-quadril;
✅ Controle de gordura;
✅ Controle de músculos;
✅ Análise segmentada de massa magra (quatro membros e tronco);
✅ Estimativa de gasto calórico por modalidade esportiva;
✅ Impedância de cada segmento;
✅ Pontuação fitness.
19/01/24
Metabolismo Lento é um termo comumente usado para descrever um metabolismo basal mais baixo ou uma taxa metabólica em repouso mais lenta. Metabolismo refere-se ao conjunto de processos químicos que ocorrem no corpo para manter a vida, incluindo a conversão de alimentos em energia, a síntese de proteínas e outros componentes celulares, e a eliminação de resíduos.
A taxa metabólica basal (TMB) é a quantidade de energia que o corpo precisa para realizar funções básicas enquanto está em repouso, como manter a temperatura corporal, a função cardíaca, a respiração e a atividade celular.
Fatores que ajudam a acelerar seu metabolismo:
Atividade Física: Mexa-se! Exercícios regulares, especialmente resistência, impulsionam a massa muscular e aceleram seu metabolismo.
Dieta Balanceada: O que você come importa! Uma dieta rica em nutrientes mantém o metabolismo nos trilhos.
Hidratação: Deixe a desidratação de lado! Água é essencial para manter um metabolismo saudável.
Descanso Adequado: Sem sono, sem ganho! Garanta suas horas de descanso para revigorar seu metabolismo.
Controle do Estresse: Estresse crônico? Não aqui! Práticas como meditação ou yoga ajudam a manter o equilíbrio.
Lembre-se, cada pessoa é única! Se sentir que seu metabolismo precisa de um empurrãozinho, consulte um médico nutrólogo para orientações personalizadas.
08/12/23
Pacientes diagnosticados com essa condição devem excluir totalmente o leite do seu dia a dia?
Não. O consumo do leite de vaca não está associado a maior risco de desenvolvimento de intolerância à lactose.
O que existe é uma relação inversa: quanto maior o consumo de leite menor o risco de desenvolvimento de intolerância à lactose. A exclusão do leite por autopercepção de intolerância que na maioria das vezes não é confirmada por diagnóstico clínico se constitui, sem dúvida, em prejuízo nutricional.
Além disso, mesmo para pacientes diagnosticados com intolerância, geralmente 12 g de lactose é tolerado sem sintomas.
Fontes: Baseado no Relatório de Consenso 2023 realizado da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) sobre o consumo de leite de vaca pelo ser humano.
05/12/23
Não existem até o momento evidências científicas de que o leite ou seus derivados sejam alimentos “inflamatórios”. Diversos trabalhos indicam que a ingestão de laticínios pode melhorar biomarcadores inflamatórios em adultos e explicam mecanismos de ação que podem estar associados a esse benefício. O consumo de leite estará associado a processos inflamatórios apenas em pessoas diagnosticadas com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) e, neste caso, o consumo de qualquer quantidade de leite, derivados e qualquer produto que contenha leite na sua composição deve ser excluído.
Fontes: ABESO (Associação Brasileira de Estudos Sobre a Obesidade e Síndrome Metabólica).