Um novo estudo publicado na revista médica JAMA Cardiology, estudo realizado pela Universidade de Illinois em Chicago, nos Estados Unidos descobriu que Medicamentos utilizados para o tratamento de arritmias cardíacas, são menos eficazes em pacientes obesos. Isso pode ser uma má notícia para muitos pacientes, já que a obesidade é um grande fator de risco para essa e outras doenças cardíacas.

Um prato com alimentação equilibrada e saudável é aquela que contém todos os nutrientes que nosso corpo precisa respeitando a variedade, a moderação e qualidade dos alimentos, devendo conter: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras.

Além de equilibrar o prato, é importante que a refeição seja um momento agradável e tranquilo. Comer devagar, saborear o alimento é tão importante quanto o equilíbrio do prato.

Tomar água pura é fundamental para o organismo, inclusive, para manter a glicemia sob controle, aproveitar melhor os nutrientes dos alimentos e quebrar a gordura estocada no corpo. Beber água ajuda no emagrecimento.

– Beba água antes da sede chegar. A sede é um sinal que o corpo já está no processo de desidratação.

– Não adianta tomar 1 litro de água de uma vez, o ideal é tomar durante o dia.

– Deixar uma garrafinha de água por perto, sobre a mesa de trabalho ou de estudo, facilita muito e você não esquece de beber!

– Evite beber líquidos açucarados, seu corpo precisa de água pura para manter hidratado e saudável.

Frutas e legumes são universalmente promovidos como saudáveis, diretrizes americanas recomendam dietas com porções que representam metade da porção com frutas e legumes frescos e in natura e com opções variadas pois cada grupo de frutas e legumes variam em energia e nutrientes oferecidos.

Além disso, frutas e vegetais fornecem fibra alimentar e sua ingestão está ligada a menor incidência de doenças cardiovasculares e obesidade. São fontes de vitaminas e minerais que funcionam como: antioxidantes, fitoestrogênios e agentes anti-inflamatórios e de proteção do nosso organismo.

A obesidade está aumentando globalmente e tem sido associada às principais causas de morte, como diabetes e doenças cardíacas. Ainda assim, os efeitos causais da obesidade em outras causas principais de morte são relativamente inexplorados.

Porém um estudo realizado Nuffield Department of Clinical Medicine da Universidade de Oxford fez diversas investigações dos efeitos dos traços de obesidade nas principais causas de morte e como esses efeitos diferem entre homens e mulheres.

O Estudo descobriu que a obesidade aumenta os riscos de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, diabetes, doença renal, doença hepática gordurosa não alcoólica e doença hepática crônica.

Em resumo, os traços de obesidade estão causalmente envolvidos na maioria das principais causas de morte, e alguns traços de obesidade afetam o risco da doença de maneira diferente em homens e mulheres. Isso tem implicações potenciais para estratégias de saúde pública e indica que podem ser necessárias medidas preventivas específicas ao sexo.

Um estudo realizado nos Estados Unidos com mulheres que dormem com luz artificial, meia luz ou televisão ligada à noite durante o sono, demonstrou que esse hábito pode ser um fator de risco para ganho de peso, sobrepeso e obesidade e sugerem que diminuir a exposição a luz artificial durante o sono pode ser uma intervenção útil para a prevenção da obesidade.

As associações não parecem ser explicadas pela duração e qualidade do sono ou por outros fatores influenciados pelo sono ruim. Porém pesquisas anteriores demonstraram que o sono curto tem sido associado à obesidade e ao ganho de peso e que ter hábitos e boa qualidade de sono ajuda a combater a obesidade e no emagrecimento.

Ter alguns quilos acima do peso não é mais apenas um problema estético. O excesso de peso, concentrado principalmente na região abdominal, é uma das principais causas da chamada resistência à insulina. O sobrepeso e a obesidade são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica, tanto em crianças como nos adultos.

A síndrome metabólica pode ser definida como um sério problema de saúde, nunca tem sintomas, e ao não tratar adequadamente aumenta muito o risco para o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares e AVC (acidente vascular cerebral). O risco aumenta obviamente, se o indivíduo tem uma vida sedentária ou se possui histórico familiar de diabetes.

Sua prevalência já atinge cerca de um quarto da população adulta mundial e é responsável por aumentar em duas vezes o risco de morte e em até cinco vezes o risco para desenvolvimento de diabetes. A associação dessa Síndrome com a doença cardiovascular, aumenta a mortalidade cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.

11 de outubro é o Dia Mundial de Combate a Obesidade. Data que serve de alerta para os riscos desta doença que afeta mais de 41 milhões de brasileiros.

Segundo dados coletados pela Trust for Health, no relatório State of Obesity a obesidade aumentou nos Estados Unidos. Hoje os obesos representam 40% dos adultos e 20% das crianças são obesas.

Em 2012, nenhum estado tinha uma taxa de obesidade adulta acima de 35%. Mas nos cinco anos de 2013 a 2018, 33 estados tiveram aumentos estatisticamente significativos na obesidade adulta.

Mudanças no estilo de vida e políticas governamentais vem sendo criadas no Estados Unidos, mas ainda não são suficientes para combater essa “crise da obesidade “. A incidência de obesidade nos Estados Unidos aumentou 70% nos últimos 30 anos para adultos e 85% no mesmo período para crianças”, observam os autores do estudo.