15/07/24
Nota da ABESO sobre o impacto dos refrigerantes na saúde dos brasileiros.
No Brasil, a obesidade atinge níveis alarmantes: são 40 milhões de adultos e 721 mil crianças afetados. As bebidas açucaradas, especialmente os refrigerantes, desempenham um papel significativo nesta preocupante estatística.
O consumo dessas bebidas está diretamente ligado ao aumento de várias doenças graves. No nosso país, 1,3 milhão de pessoas sofrem de diabetes, principalmente devido ao consumo excessivo de bebidas açucaradas. Estudos mostram que elas são responsáveis por 323 mil casos de doenças cardiovasculares e câncer anualmente.
O impacto econômico é igualmente preocupante. O custo para o SUS com o tratamento de doenças relacionadas ao consumo frequente de bebidas ultra processadas açucaradas chega a aproximadamente 3 bilhões de reais por ano.
Os refrigerantes foram adicionados na lista de produtos que vão sofrer um imposto seletivo, que foi proposto para produtos nocivos à saúde, na nova reforma tributária. A pressão de fabricantes e entidades com conflitos de interesse tentou influenciar essa decisão, porém foi votada na Câmara dos Deputados e aprovada a taxação seletiva.
Esta é uma vitória da ABESO, junto com diversas sociedades médicas e organizações de saúde, que assinam uma nota pública pedindo aos parlamentares que considerem essa decisão levando em conta os danos causados pelo consumo de refrigerantes e de outras bebidas altamente açucaradas.
Fonte: ABESO
09/07/24
Mapear seu progresso pode ajudar a mantê-lo motivado. Você pode fazer isso com papel e lápis ou com um dos muitos aplicativos disponíveis, com um monitor de atividade no seu celular ou smart watch. Pesquisas recentes realizadas, mostram que os usuários de aplicativos são, em média, mais ativos do que os não usuários.
Seis semanas de treinos não o prepararão para uma competição de fisiculturismo, mas já começará a perceber os ganhos. Para descobrir se sua rotina de exercícios está melhorando sua aptidão, mantenha um registro dos seus tempos e resultados de treino.
Aqui estão algumas medidas de avaliação:
Cárdio: Mapeie um percurso para caminhar, correr ou andar de bicicleta. Registre o tempo que precisou para o percurso. A cada 2-3 semanas, repita esse teste e observe quaisquer melhorias.
Força: Faça uma prancha e agachamentos. Para a prancha, veja quanto tempo consegue segurá-la mantendo a boa forma. Então, veja quantos agachamentos pode fazer em um minuto. Em 4-6 semanas, repita os testes. Você consegue segurar a prancha por mais tempo? Fazer mais agachamentos?
Flexibilidade: Faça o alongamento dos isquiotibiais. A cada 2-3 semanas, repita o exercício para ver se consegue alongar mais confortavelmente ou manter o alongamento por mais tempo.
Equilíbrio: Cronometre quanto tempo pode ficar em equilíbrio sobre cada perna. A cada 2-3 semanas, repita o teste.
Outras Medidas:
Verifique os seus sinais vitais. A cada 2-3 semanas, anote sua frequência cardíaca em repouso e pressão arterial. Meça sua cintura, panturrilhas, coxas, quadris e braços antes de iniciar um programa regular de exercícios e novamente após seis semanas.
Fonte: Harvard Health Publishing, Relatório Especial de Saúde
20/06/24
Um dia de trabalho pode ser tão cansativo quanto um treino na academia, mas será que os movimentos do dia a dia trazem os mesmos benefícios para a saúde?
A resposta para essa pergunta, infelizmente, é não. Existe um conceito chamado “paradoxo da atividade física”. Embora seja importante se exercitar para diminuir o risco de doenças cardiovasculares, a atividade física excessiva no trabalho não traz os mesmos benefícios e pode até prejudicar a saúde.
Um estudo do pesquisador Andreas Holtermann, publicado na revista científica BMJ, mostra que a atividade física ocupacional é geralmente de baixa intensidade, com posturas pesadas ou estáticas que aumentam a pressão arterial e os níveis de inflamação no corpo.
Embora exista uma associação benéfica entre atividade física no lazer e a mortalidade por doença cardiovascular, a atividade física ocupacional não possui associação benéfica com a mortalidade por problemas cardiovasculares, segundo o estudo realizado.
Portanto, mesmo que o trabalho gaste calorias, ele não substitui a necessidade de exercícios específicos para a saúde.
Profissões e esforço físico:
Leve: Professores, cientistas, executivos, escritores, secretários
Moderada: Mecânicos, cozinheiros, vendedores, profissionais de saúde
Intensa: Garçons, construtores, trabalhadores rurais, profissionais de serviço de limpeza
Vamos cuidar da nossa saúde além do trabalho? Estamos dispostos a ajudar você na perda de peso e na melhora da sua qualidade de vida! Entre em contato conosco.
Fonte: The BMJ
07/06/24
Um estudo recente publicado na Neurology, a revista da Academia Americana de Neurologia, revela dados alarmantes sobre a relação entre o consumo de ultraprocessados e o declínio cognitivo.
O Estudo:
Pesquisadores do Massachusetts General Hospital acompanharam 30.219 pessoas acima de 45 anos por mais de uma década. Os resultados mostraram que aqueles cuja dieta era composta por 25% ou mais de ultraprocessados tiveram um aumento de 16% no risco de problemas cognitivos e de memória.
Riscos Identificados:
768 participantes foram diagnosticados com algum grau de declínio cognitivo e problemas de memória.
1.108 participantes sofreram um AVC, potencialmente afetando funções cerebrais.
O alto consumo de ultraprocessados aumentou em 9% o risco de AVC.
Conclusão do estudo:
Embora não haja prova de causa e efeito, a associação é clara: evitar ultraprocessados pode diminuir significativamente os riscos para a saúde do seu cérebro. Promover hábitos alimentares saudáveis e personalizados para ajudar você a manter uma mente saudável e ativa.
Fonte: ABESO e Academia Americana de Neurologia
23/05/24
Você sabia que a prática regular de exercícios físicos ajuda a melhorar a saúde e aumentar a sua longevidade?
Se você é como a maioria das pessoas, encontrar tempo para se exercitar pode ser um desafio. No entanto, a atividade física regular faz uma enorme diferença na qualidade e duração da sua vida!
Segundo a Harvard Health Publishing, em seu relatório especial de saúde, os exercícios regulares podem transformar a vida das pessoas e trazem uma série de benefícios a saúde.
Aqui estão algumas das descobertas incríveis e os benefícios dos exercícios regulares apresentados nessa publicação da Harvard. Passe para frente e veja os benefícios nesse carrossel.
Dê o primeiro passo hoje! Cada movimento conta para uma vida mais saudável e feliz.
Fonte: Harvard Health Publishing – Editorial de Saúde Maio de 2024
16/05/24
Você sabia que a prática regular de exercícios físicos ajuda a melhorar a saúde do seu corpo e também da sua mente?
Quer manter sua mente afiada? A chave está em se manter ativo! Mesmo atividades leves podem impulsionar o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando a oxigenação vital que mantém nossas redes neurais em pleno funcionamento.
Além de fortalecer o corpo, o exercício é um aliado poderoso para o desempenho mental. Ele melhora a qualidade do sono, reduzindo a insônia, e potencializa habilidades como aprendizado, memória e resolução de problemas. Pesquisas indicam que o exercício regular melhora o sono, ajudando a adormecer mais rápido, dormir profundamente e permanecer assim durante a noite. E não para por aí! Ele também reduz o risco de problemas de pensamento e memória, e até mesmo de demência conforme envelhecemos.
Estudos mostram que adultos mais velhos fisicamente ativos apresentam menos encolhimento cerebral relacionado à idade e um desempenho mais nítido em funções executivas. E o melhor: pesquisas recentes indicam que o exercício beneficia também a memória de adultos jovens e de meia-idade.
A atividade física não apenas mantém nossa mente em forma, mas também estimula o crescimento de células cerebrais. Essa regeneração, ou plasticidade cerebral, pode ajudar o sistema nervoso a combater os efeitos do envelhecimento e condições como o AVC.
Além disso, o exercício regular previne ou reduz outros problemas de saúde que afetam o cérebro, como pressão alta, diabetes e AVC. É a receita perfeita para proteger a saúde do seu cérebro!
Fonte: Harvard Health Publishing – Relatório Especial de Saúde de Maio 2024
08/05/24
Você sabia que obesidade e sobrepeso são termos distintos?
Entender as diferenças entre eles é essencial para uma abordagem de saúde mais completa e personalizada.
O sobrepeso, por exemplo, é uma categoria intermediária entre o que deveria ser seu peso ideal e a obesidade. A obesidade é um grande excesso de peso e está relacionado a hábitos e estilo de vida ruins.
O IMC E A OBESIDADE
O Índice de Massa Corporal é calculado pegando o valor do peso do paciente, dividido pela altura ao quadrado. E quando ele é superior a 30, é caracterizado como obesidade.
Obesidade Grau 1 (ou leve): Com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 34,9. Não apresentar sintomas graves, porém com risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Obesidade Grau 2 (ou moderada): O IMC varia de 35 a 39,9. Esta fase está associada a um risco significativamente maior de complicações de saúde.
Obesidade Grau 3 (ou grave): Conhecida como obesidade mórbida, ocorre quando o IMC é igual ou superior a 40. Esta é uma condição séria que pode levar a uma série de complicações graves, como doenças cardíacas, derrames, diabetes grave e até certos tipos de câncer.
Mas, antes de levar o resultado ao pé da letra e sair com um diagnóstico, é preciso entender que o IMC é uma fórmula, útil para triagem, mas questionada por diversos profissionais que estudam a obesidade no que diz respeito à sua utilidade no diagnóstico individual.
Por esse motivo, diversos estudos realizados nos últimos anos buscaram novas fórmulas e equipamentos como a bioimpedância, que são capazes de apontar com mais precisão o índice de gordura corporal, além de considerar a composição corporal, distinguindo o que é massa magra (músculos) e o que é gordura.
Conte com a Clínica Dietrich para a correta avaliação de sua composição corporal.
29/04/24
Você sabia que a obesidade pode estar diretamente relacionada à pressão arterial elevada?
É verdade! A obesidade não apenas afeta a estética, mas também pode desencadear uma série de problemas de saúde, incluindo a hipertensão arterial.
A obesidade está associada a alterações fisiológicas que podem aumentar a pressão arterial. O excesso de tecido adiposo pode levar a um aumento na resistência vascular periférica, o que pode elevar a pressão arterial. Além disso, a obesidade está frequentemente ligada a disfunções do sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial.
Pessoas com excesso de peso ou obesidade tendem a ter estilos de vida que aumentam o risco de hipertensão, como uma dieta rica em sódio, baixo consumo de frutas e vegetais, consumo excessivo de álcool e falta de exercício físico regular.
Embora a relação entre obesidade e hipertensão seja clara, é importante reconhecer que nem todas as pessoas obesas desenvolvem hipertensão e nem todos os hipertensos são obesos. No entanto, a redução do peso corporal através de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercício físico regular, pode ser uma estratégia eficaz para prevenir e controlar a hipertensão em pessoas com excesso de peso ou obesidade.
Fique atento à sua saúde, estamos aqui para ajudar no controle da obesidade e assim proporcionar mais qualidade de vida para você!
Fonte: ABESO e ABRAN
25/04/24
A obesidade e o diabetes tipo 2 são duas doenças intimamente ligadas, e geralmente o diabetes tipo 2 aparece entre os 35 e 45 anos de idade. Porém, o mais preocupante é que vem se tornando comum encontrar jovens e até crianças com essa doença, decorrente da obesidade.
Cerca de 85% das pessoas que recebem o diagnóstico de diabetes tipo 2 têm sobrepeso ou obesidade. E quanto maior o excesso de peso, maior é o risco. Nem todo paciente com obesidade terá diabetes tipo 2. É necessário que exista o que na medicina chamamos de “uma tendência genética”. Ou seja, se você tem familiares com diabetes, deve ficar atento. O sedentarismo é outra alavanca que pode influenciar no surgimento do diabetes tipo 2, causando a chamada resistência insulínica.
A melhor forma de combater o diabetes tipo 2 é controlar e reduzir o excesso de peso, realizando atividades físicas, seguindo uma dieta adequada e criando hábitos de vida mais saudáveis.
O diabetes é uma condição crônica que pode afetar várias partes do corpo e causar uma série de problemas de saúde se não for devidamente controlado, como problemas cardiovasculares, neuropatias diabéticas, nefropatias diabéticas, problemas sexuais, complicações durante a gravidez e outros.
Fique atento à sua saúde, estamos aqui para ajudar no controle da obesidade e assim proporcionar mais qualidade de vida para você!
Fonte: ABESO e ANAD
17/04/24
A obesidade é um problema de saúde grave e que afeta todo o planeta. Porém desde de o seu lançamento o Ozempic tem sido uma verdadeira revolução no tratamento dessa doença, proporcionando resultados notáveis para aqueles que buscam uma vida mais saudável e equilibrada. Mas o que torna isso ainda mais fascinante é como essa pequena mudança em um setor específico pode desencadear uma série de efeitos surpreendentes em indústrias que, à primeira vista, podem parecer não ter relação.
Ao melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes com obesidade, o Ozempic não só impacta positivamente a vida dessas pessoas, mas também influencia indiretamente diversos outros setores. Desde a indústria alimentícia que pode se adaptar para oferecer opções mais saudáveis, até o setor de moda, que pode ver uma demanda por tamanhos maiores diminuir.
Além disso, o sucesso do Ozempic estimula a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos e abordagens para outras condições de saúde, expandindo o horizonte da medicina e oferecendo esperança para milhões de pessoas ao redor do mundo.
Portanto, lembre-se sempre do poder das pequenas mudanças e como a luta contra a obesidade pode desencadear em uma série de benefícios a toda a sociedade, bem como aumentar a qualidade de vida de todas as pessoas.