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Notícias

05/05/21

A reeducação alimentar funciona porque ela não exige atitudes radicais, e permite que a pessoa coma de tudo, mas na medida certa. Ela consiste em adotar costumes mais saudáveis, de maneira que novas práticas sejam incorporadas à vida da pessoa que se proponha a segui-la.

 

Reeducação alimentar para emagrecer é a receita para uma alimentação que ajudará você a perder peso de maneira saudável e para sempre. A dica é nunca abandonar os hábitos alimentares saudáveis, e praticar exercícios físicos regularmente.

28/04/21

A obesidade é uma doença de alta prevalência em todo o planeta associada a múltiplas comorbidades. Em suas formas de apresentação mais graves, após a falência dos tratamentos não invasivos tais como o tratamento farmacológico, mudanças do estilo de vida, prática de exercícios físicos e mudanças dietéticas; a cirurgia bariátrica está indicada.

 

O Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza cirurgias bariátricas, com 80 mil procedimentos realizados por ano. O aperfeiçoamento de técnicas e a aplicação de novas tecnologias tornaram as cirurgias mais seguras, rápidas e eficientes. Isto tem aumentado o número de pessoas que buscam o tratamento cirúrgico da obesidade para melhorar sua qualidade de vida após tentarem, sem sucesso, atingir seus objetivos com o tratamento clínico.

 

Para o sucesso da terapêutica invasiva uma série de protocolos de triagem devem ser executados. A avaliação dos pacientes elegíveis deve envolver uma equipe clínica multiprofissional coordenada por um Médico, esta equipe deve estar constantemente envolvida em todo o processo, envolvendo pré-operatório, pós-operatório hospitalar e seguimento ambulatorial permanente. O paciente submetido a uma cirurgia bariátrica nunca deve receber alta ambulatorial, sendo fortemente recomendado o acompanhamento permanente com o Médico Nutrólogo.

26/04/21

Apesar das consequências graves, o diagnóstico e tratamento de hipertensos são relativamente simples e eficazes, com mudanças no estilo de vida e introdução de medicamentos anti-hipertensivos, que causam pouco ou nenhum efeito adverso.

A maior preocupação é a gestão destes pacientes pois a hipertensão é uma doença silenciosa. Por não ter sintomas e não reconhecerem a hipertensão, boa parte segue a vida e só toma conhecimento do problema depois de consequências graves de saúde. Cuide da sua saúde.

 

Fique atento à sua pressão.

 

Fonte: Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo.

21/04/21

A síndrome do pânico consiste em ataques de pânico recorrentes que causam uma preocupação excessiva com ataques futuros.

Um ataque de pânico implica no surgimento súbito de medo ou desconforto intensos e no mínimo em quatro dos seguintes sintomas físicos e emocionais:

 

– Dor ou desconforto no tórax

– Uma sensação de engasgo

– Vertigens, instabilidade postural ou desmaios

– Medo de morrer

– Medo de enlouquecer ou de perder o controle

– Sensações de irrealidade, estranhamento ou distanciamento do meio em que vive

– Agitação ou arrepios

– Náuseas, dores gástricas ou diarreia

– Sensação de dormência ou formigamento

– Palpitações ou frequência cardíaca acelerada

–   Falta de ar ou sensação de asfixia

–   Sudorese

– Tremores ou espasmos

 

Fonte: Manuais Merck Sharp & Dohme Corp.

13/04/21

Aproximadamente 1% da população brasileira sofre de artrite reumatoide, doença que causa inflamações nas articulações provocando dores intensas. Conforme a inflamação avança, pode prejudicar alguns movimentos que até então eram simples de realizar, como agachar ou subir escadas, e até incapacitar a pessoa.

É uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico ataca o próprio organismo por engano. Ela não é contagiosa e, geralmente, atinge as mesmas articulações nos dois lados do corpo.

Além disso, ela aumenta as chances de desenvolver doenças cardiovasculares e pode atingir outras partes do corpo, como olhos, pulmões e nervos, provocando diferentes problemas de saúde. Dependendo da gravidade e das complicações, é possível que a doença diminua a expectativa de vida em cinco a dez anos.

Fonte: Pfizer Pro 2021.

07/04/21

A gripe é causada pelo vírus influenza, que pode ser dos tipos A ou B. Cada uma dessas categorias se divide em outros subtipos, dentro do tipo A por exemplo, está o subtipo H1N1. Os principais sintomas são febre alta, dor intensa no corpo, tosse, dor de garganta e cansaço; que geralmente aparecem quatro dias após o contato com o agente infeccioso e persistem por mais de uma semana.

 

Já o resfriado, também é uma infecção causada por vírus, o tipo Rinovírus é um dos mais comuns. Sua apresentação clínica costuma ser menos intensa, os sintomas incluem coriza, febre baixa, tosse e espirros. A recuperação do resfriado tende a ser mais rápida que a da gripe.

29/03/21

As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, “ensinando” nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções.

Para isso, são compostas por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças, por toxinas e componentes desses microrganismos ou pelo próprio agente agressor. Nesse último caso, a versões atenuadas (ou vírus ou a bactéria enfraquecida) ou inativas (o vírus ou bactéria mortos).

Ao ser introduzida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou bactérias que são seus causadores.

 

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz

25/03/21

O Brasil soma 25% das mortes mundiais por Covid-19, no período de 15 a 21 de março de 2021. No planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve 60,2 mil óbitos, dos quais  15,6 mil em nosso país.

Ainda nessa semana, atingiremos outra triste marca: chegaremos a 300 mil mortes, com a agravante de atravessarmos um quadro de curva ascendente.

Faltam medicamentos para intubação de pacientes acometidos pela Covid-19, não existe um calendário consistente de vacinação, não há leitos em Unidades de Terapia Intensiva.

Fake news desorientam pacientes. Médicos e profissionais de saúde, exaustos, já são em número insuficiente em diversas regiões do País. Em meio à gravidade do quadro e a tantos outros desafios, o Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 – CEM COVID_AMB vem a público para orientações aos pacientes de todo o Brasil, em particular sobre a importância da prevenção, para esclarecimentos sobre condutas aos médicos, e para conclamar as autoridades responsáveis à urgente resolução de casos que exclusivamente delas dependem:

1. O Brasil deve vacinar com celeridade todos os cidadãos. Vacinação em massa é a medida ideal para controlar a velocidade de propagação do vírus;

2. A variante P1 do Coronaviírus, que já circula em grande parte do Brasil, possui capacidade de transmissão consideravelmente maior do que o vírus original, impondo risco adicional a todos os brasileiros – de todas as faixas etárias, o que reforça a necessidade do isolamento e de normativas de lockdown por regiões críticas, para conter o crescimento da curva de casos e de mortes;

3. O isolamento social, com a menor circulação possível de pessoas, segue sendo imperioso para conter a propagação viral, hoje agravada pela variante brasileira P1 do coronavírus;

4. Todos, sem exceção, temos de seguir à risca as medidas preventivas: uso correto de máscara, distanciamento social, evitar aglomerações, manter o ambiente bem ventilado e higienizando, ficar em isolamento respiratório assim que houver suspeita de Covid-19, identificar os contactantes, higienizar frequentemente as mãos, com água e sabão ou álcool gel a 70%.

5. São urgentes esforços políticos, diplomáticos e a utilização de normativas/leis de excepcionalidade, para solucionar a falta de medicamentos ao atendimento emergencial de pacientes hospitalares acometidos pela COVID-19, em especial de bloqueadores neuromusculares, opioides e hipnóticos – indispensáveis ao processo de intubação de doentes em fase crítica;

6. Por compromisso ético e zelando pela transparência, informamos que, na ausência destes fármacos, não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas. Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é composta por espaço físico, equipamentos, medicamentos, materiais e recursos humanos. A falta de qualquer desses elementos inviabiliza a execução dos procedimentos;

7. Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da COVID-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida.

8. Aos médicos, reafirmamos que o uso de corticoides e anticoagulantes devem ser reservados exclusivamente para pacientes hospitalizados e que precisem de oxigênio suplementar, não devendo ser prescritos na COVID leve, conforme diversas diretrizes científicas nacionais e internacionais. Aos pacientes com suspeita ou com COVID confirmada, alertamos que não se automediquem, em especial não utilizem corticoides (dexametasona, predinisona e outros); estes fármacos utilizados fora do período correto, especialmente no início dos sintomas, podem piorar a evolução da doença. Procure atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde dando preferência, se possível, à telemedicina, se apresentar sintomas leves, como dor de garganta, tosse, dor no corpo, náuseas, perda de apetite, perda do olfato ou paladar. Porém, se apresentar manifestações clínicas que podem representar Covid grave, destancando falta de ar, respiração rápida (mais que 30 movimentos respiratórios por minuto), saturação de oxigênio menor que 94% ou febre persistente por 3 dias ou mais, procure uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou Serviço de Emergência;

9. A falta de vagas em UTIs e o aumento anormal da demanda por vagas de leitos fazem urgentes também a adoção de critérios técnicos-científicos de triagem dos pacientes que devem ocupar os leitos disponíveis, com fundamentos éticos em defesa das vidas dos brasileiros, com diretrizes para todos os médicos do País;

10. A escassez de recursos humanos, de insumos farmacológicos e de material de apoio transcende a simplicidade da utilização dos centros cirúrgicos como terapia intensiva. A transformação da sala de cirurgia em UTI deve ser pontual. É uma exceção, não regra;

11. Devido ao drama vivido no Brasil, se faz ainda mais relevante o papel do Judiciário como poder de guarda dos direitos constitucionais, entre os quais à saúde e à vida. Assim, registramos o crédito de que os tribunais seguirão se manifestando, ao estrito cumprimento da Lei, para garantir que todas as normas de isolamento sejam cumpridas à risca;

12. Reiteramos que o Brasil requer ações unificadas e coordenadas de combate a Covid, dos governantes das esferas federal, estadual e municipal incluindo ações coordenadas de todos os ministérios, e gestores públicos e privados da saúde, sem qualquer resquício de ideologias e interesses políticos;

13. Firmamos votos especiais ao novo Ministro da Saúde. Os brasileiros almejam que vossa gestão ecoe e se guie exclusivamente pela voz da Ciência; que seja um exemplo de independência na implantação de políticas/medidas consistentes e necessárias à resolubilidade e qualidade do sistema; de conduta ética; de compromisso com a melhor Medicina; e, acima de tudo, com a saúde de todos os cidadãos.

 

“Nós, os médicos, estaremos sempre disponíveis para ajudar; e ajudaremos. Mas não trazemos a solução; hoje não a temos. A solução para a Covid não está nas mãos de mais de meio milhão de médicos do Brasil. Será resultado das atitudes responsáveis e solidárias de cada um dos cidadãos do País e das autoridades públicas responsáveis por implantar as medidas efetivas que se fazem necessárias para mitigar a enorme dor e sofrimento da população brasileira.”

 

NÚCLEO EXECUTIVO – CEM COVID_AMB

• Antonio Carlos Lopes, Sociedade Brasileira de Clínica Médica

• Alexandre Naime Barbosa, Sociedade Brasileira de Infectologia*

• Augusto Key Karazawa Takaschima, Sociedade Brasileira de Anestesiologia

• Bruno de Lima Naves, Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular

• Carlos André Uehara, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

• César Eduardo Fernandes, Associação Médica Brasileira

• Clóvis Arns da Cunha, Sociedade Brasileira de Infectologia

• Dante Mário Langhi Júnior, Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e TerapiaCelular

• Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho, Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

• Hélio Penna Guimarães, Associação Brasileira de Medicina de Emergência

• Irma de Godoy, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

• José Eduardo Lutaif Dolci, Associação Médica Brasileira

• José Luiz Gomes do Amaral, Associação Paulista de Medicina

• Ricardo Machado Xavier, Sociedade Brasileira de Reumatologia

• Suzana Margareth Ajeje Lobo, Associação de Medicina Intensiva Brasileira

• Zeliete Linhares Leite Zambon, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

22/03/21

Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século 10, na China. Porém, a teoria era aplicada de forma bem diferente: Os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus morto, sobre o rosto das pessoas.

 

Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base cientifica. A palavra vacina veio justamente de “varíola vaccinae”, nome científico dado à varíola.

 

Após a morte de Edward Jenner, sua casa foi transformada em um museu, o Instituto Edward Jenner para pesquisa de vacinas é um importante centro de inovações que faz parte da Universidade de Oxford.

 

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz.

18/03/21

O agente de estudo da Nutrologia é o nutriente, que pode estar na forma de Macronutrientes (Carboidratos, Gorduras, Proteínas) ou micronutrientes (Vitaminas, Minerais). Portanto, a Nutrologia está ligada à alimentação, aos alimentos e seus nutrientes, à ingestão, digestão, absorção, metabolismo e utilização orgânica deles na saúde e na doença.

 

A Nutrologia atua de forma direta ou complementar a outras especialidades médicas (endocrinologia, cardiologia, pneumologia, nefrologia, gastroenterologia, geriatria, oncologia, psiquiatria) e outros profissionais da saúde (enfermeiros, educadores físicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos) em uma série de patologias. Sendo as principais:

 

– Hipertensão Arterial;
– Diabetes Mellitus;
– Dislipidemia;
– Obesidade;
– Hepatopatias;
– Cardiopatias;
– Neoplasias;
– Alergias como Rinite e Dermatite;
– Intolerâncias alimentares;
– Desnutrição do Idoso;
– Insuficiência Renal e demais Nefropatias;
– Desnutrição Energético Proteico;
– Síndromes de Má Absorção (síndrome do intestino curto, doenças inflamatórias intestinais, gastroenterectomias, doença celíaca e sensibilidade ao glúten);
– Transtornos Alimentares (anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno periódico de compulsão alimentar);
– Distúrbios de Micronutrientes (hipovitaminoses e distúrbios de minerais).

 

O fortalecimento da Nutrologia como ciência médica contribui para melhorar a vida das pessoas, disseminando o conhecimento científico sobre o fundamental papel dos alimentos para a conquista da saúde e do bem-estar, o que torna a função do Nutrólogo de excepcional valia e larga amplitude nas várias áreas abrangidas por esta especialidade.

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