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Notícias

26/01/22

Os alimentos fortificados ou enriquecidos são alimentos extremamente comuns na nossa rotina alimentar. Foram assim definidos pelo decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde.

Considera-se alimento fortificado/enriquecido todo alimento ao qual for adicionado um ou mais nutrientes essenciais, tais como vitaminas, minerais e ou aminoácidos. O objetivo desta adição deve ser o de reforçar o seu valor nutritivo em um ou mais nutrientes, na alimentação da população ou em grupos específicos dela. Alguns alimentos, tais como as farinhas de milho e de trigo, devem obrigatoriamente ser fortificadas com ferro e ácido fólico, visando a redução da prevalência de anemia por carência de ferro e as doenças do tubo neural, por exemplo, nascimento de bebês com anencefalia ou espinha bífida.

É permitido o enriquecimento ou fortificação, desde que 100mL ou 100g do produto pronto para consumo forneçam no mínimo 15% da IDR de referência, no caso de líquidos, e 30% da IDR de referência, no caso de sólidos. Nesse caso, o rótulo do produto pode trazer a alegação “Alto Teor” ou “Rico”. Por exemplo: Alto Teor de Ferro, Rico em Cálcio.

* Ingestão Diária Recomendada – valores médios de nutrientes que devem ser ingeridos diariamente para manutenção, crescimento e desenvolvimento do organismo. Estes valores foram estabelecidos na Resolução RDC nº269/2005.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

21/01/22

O termo funcional tem sido nos últimos tempos aplicado erroneamente para tudo, foi literalmente popularizado e distorcido, é a dieta funcional, alimento funcional, receita funcional, preparo funcional.
Vamos entender um pouco como funcionam as regras para este termo no Brasil.

Alimentos funcionais são aqueles alimentos ou ingredientes que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos como parte da dieta usual, produzem efeitos metabólicos, fisiológicos e/ou benéficos à saúde. As propriedades funcionais dos alimentos são utilizadas pelos seres humanos ao longo de toda a sua existência. Porém este termo “funcional” surgiu no Japão na década de oitenta, foi o primeiro país no mundo a instituir uma normatização para estes alimentos ou ingredientes.

No Brasil está normatização surgiu em 1999 e é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Conheça a lista de alimentos que fazem parte desta normatização no Brasil:

Ácidos Graxos (EPA,DHA), Carotenóides (Licopeno, Luteína, Zeaxantina), Fibras Alimentares (Betaglucana, Dextrina Resistente, Frutooligossacarídeos ou FOS, Goma Guar, Inulina, Lactulose, Polidextrose, Psyllium, Quitosana), Fitoesteróis, Probióticos, Polióis (Manitol, Xilitol e Sorbitol) e Proteína da Soja.

07/01/22

Um estudo que acaba de ser publicado na revista médica The Lancet afirma que a obesidade severa pode diminuir a expectativa de vida em até 10 anos. E vai além: afirma que estar alguns quilos acima do peso também pode significar viver menos.

O trabalho foi considerado o maior conjunto de dados sobre excesso de peso e mortalidade já reunidos: foram analisadas as informações de 10,6 milhões de pessoas de 239 grandes estudos realizados entre 1970 e 2015 de 32 países (América do Norte, Europa, Austrália, Nova Zelândia e no leste e no sul da Ásia) A equipe dividiu a amostra em categorias de acordo com seu Índice de Massa Corporal (IMC) – peso dividido pelo quadrado da altura – e comparou os números e as causas de morte em cada grupo. Os pesquisadores descobriram que o risco de morrer antes dos 70 anos aumentou de 19% em homens com peso normal para 29,5% em homens moderadamente obesos.

Entre as mulheres, esse risco aumentou de 11% para 14,6%. Se todas as pessoas com sobrepeso e obesidade tivessem níveis normais de IMC, isso evitaria uma em cada cinco mortes prematuras na América do Norte, uma em cada seis na Austrália, uma em cada sete na Europa, concluiu o estudo.

15/12/21

É o que conclui este grande estudo publicado este ano na respeitada revista médica The New England Journal of Medicine. Foram avaliados mais de 2.3 milhões de adolescente e acompanhados até a idade adulta, com seguimento de até 40 anos. A idade média dos adolescentes avaliados inicialmente foi de 17 anos e os principais desfechos clínicos avaliados na idade adulta foram: mortes de causa cardíaca (infarto do miocárdio), acidente vascular cerebral (AVC) e morte por todas as causas.

E os resultados sugerem que a partir dos percentis 75 para idade e sexo, ocorre um aumento progressivo das taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e de morte por todas as causas, lembrando que percentil 75 ainda é considerado IMC normal, sendo ainda mais evidente o aumento de risco de mortalidade por causa cardiovascular nos percentis correspondentes a sobrepeso (>85) e obesidade (>95). Portanto os cuidados com a manutenção de um peso saudável devem se iniciar já nos primeiros anos de vida, com a introdução dos primeiros alimentos, sendo o hábito alimentar dos pais um fator determinante na qualidade da alimentação de seus filhos.

Fonte: N Engl J Med 2016; 374:2430-2440; June 23, 2016. Body-Mass Index in 2.3 Million Adolescents and Cardiovascular Death in Adulthood.

10/12/21

As Corridas de Rua surgiram na Inglaterra no século XVIII onde tornaram-se bastante populares, posteriormente, a modalidade expandiu-se para o resto da Europa e Estados Unidos.

No final do século XIX as Corridas de Rua ganharam impulso depois do grande sucesso da primeira Maratona Olímpica popularizando-se particularmente nos Estados Unidos.

Depois, por volta de 1970, aconteceu o “jogging boom” baseado na teoria do médico norte-americano Kenneth Cooper que difundiu seu famoso “Teste de Cooper”, a partir de então, a prática da modalidade cresceu de maneira sem precedentes na história.
Paralelamente ainda na década de 70 surgiram provas onde era permitida a participação popular junto com os corredores de elite – cada grupo largando nos respectivos pelotões.

Atualmente, o critério da Federação Internacional das Associações de Atletismo (IAAF) define as Corridas de Rua, provas de pedestrianismo, como disputadas em circuitos de rua (ruas, avenidas, estradas) com distâncias oficiais variando de 5 Km a 100 Km.

Hoje as Corridas de Rua são bem populares em todo o mundo. São praticadas em sua grande maioria por atletas amadores que buscam melhorar e aumentar sua qualidade de vida através da prática esportiva. Na última década, houve um aumento significativo do número de praticantes, tanto no mundo como no Brasil.

*imagem da primeira corrida com a presença de uma mulher competindo com outros homens e as reações violentas contra a corredora em questão, Kathrine Switzer na Maratona de Boston de 1967.

Webrun. 2002-2016.

06/12/21

A origem temporal da corrida é localizada na pré-história, quando os homens precisavam se movimentar rapidamente para caçar ou fugir de seus predadores. Historicamente, a mais famosa das corridas teria sido aquela que deu origem à prova que conhecemos hoje como maratona: no ano de 490 a.C. um homem teria tido a incumbência de levar até Atenas a notícia de que os gregos haviam vencido os persas na batalha de Maratona. Para isso ele teria corrido 35 quilômetros e, ao dar a notícia, teria caído no chão, já morto. Claro que isso é apenas uma lenda e que não há indícios históricos de que isso tenha ocorrido realmente, mas o fato é que essa lenda impulsionou a entrada da prova de maratona já na primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896.

Atualmente, as provas de corrida são parte da modalidade “atletismo” e se dividem em provas de velocidade e de resistência. As provas de velocidade são aquelas de “explosão”, ou seja, percorre-se uma curta distância em um curtíssimo período. Já as provas de resistência são caracterizadas por serem de média e longa distância, de modo que a resistência física dos atletas é testada. As provas de velocidade são aquelas em que os atletas devem percorrer até 400 metros; as de meio fundo têm trajetória entre 800 e 1500 metros; e as de fundo vão de 3.000 metros até a maratona (42.195 metros), atingindo seu limite na ultramaratona (prova de 100.000 metros).

03/12/21

A maioria das pessoas está ciente de que a obesidade está associada a um risco aumentado de doença cardíaca, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer, mas poucas pessoas sabem de sua ligação com uma doença hepática, mas que vem sendo cada vez mais conhecida, a esteatose hepática não alcoólica, ou NASH.

Trata-se de uma condição que tem a tendência de ser cada vez mais frequente em futuro próximo. Um artigo publicado no New York Times, o atendimento à esteatose hepática não alcoólica é crescente nas clínicas de fígado e a causa mais comum do aumento de transplantes de fígado nos Estados Unidos.

A esteatose hepática não alcóolica é uma condição na qual o fígado torna-se inflamado, devido a um excesso de acúmulo de gordura nas células do fígado. Se a inflamação continua uma condição conhecida como cirrose se instala.

A doença é, portanto, quase idêntica ao dano hepático vivida por pessoas que consomem muita bebida alcóolica, mas, neste caso, o estrago está feito não pelo álcool, mas pela má alimentação e excesso de peso. Atualmente, não existe tratamento para esteatose hepática não alcoólica. Os pacientes são aconselhados, no entanto, para reduzir o seu peso, consumir uma dieta saudável e praticar exercício físico regular. Tais esforços podem ajudar a melhorar a condição ou até mesmo revertê-la “até certo ponto”, de acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais (NIDDK) dos EUA.

Threat Grows From Liver Illness Tied to Obesity.
Boletim ABESO 2016/1.

01/12/21

O American College of Sports Medicine (ACSM) propõe que sejam realizados cerca de 225-420 minutos semanais de atividades aeróbias, a fim de promover a perda de peso, ou então que a atividade física gere um gasto acumulado semanal de cerca de 2.000-3.000kcal.

Para manutenção da perda de ponderal, são necessários cerca de 200-300 minutos de atividades físicas semanais. A frequência pode ser cinco vezes por semana, se a intensidade de exercício for moderada, ou três vezes se vigorosa. Pode-se alternar treino moderado e intenso de 3 a 5 vezes por semana. Importante lembrar que paralelamente ao planejamento da atividade física, deve-se realizar um planejamento alimentar compatível com um déficit calórico que permita a perda de peso.

Fonte: Boletim Brasileiro de Nutrologia, 2015/2.

24/11/21

A ingestão de proteínas deve ser obtida por uma dieta normal e variada, sendo a suplementação uma forma prática e segura de adequar suas ingestões de boa qualidade e a biodisponibilidade de aminoácidos, para as demandas aumentadas de um atleta. Para indivíduos sedentários, recomenda-se 0,8-1,2g/Kg de proteínas por dia, indivíduos ativos fisicamente 1,2-1,4g/Kg/dia, visando hipertrofia muscular o consumo proteína não necessita exceder 1,8g/Kg/dia. O consumo de suplementos proteicos adicionais a quantidade de proteína estabelecida, não determina ganho de massa muscular adicional, nem promove aumento do desempenho.

O ganho muscular por hipertrofia envolve uma série de variáveis interrelacionáveis, as principais delas são: sexo, idade, genética, perfil antropométrico, estado de saúde, status hormonal atual do indivíduo, composição corporal, repouso através do sono em quantidade adequada, efetividade do treinamento e alimentação em seus mais variados aspectos. Em relação a alimentação destacamos: volume calórico global, distribuição dos macronutrientes na composição calórica global (carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais), intervalo entre as refeições, volume de ingestão proteica diária, momento que são consumidos os macronutrientes (timing), valor biológico da proteína consumida, utilização das principais janelas anabólicas e por fim quando necessário a escolha dos suplementos alimentares.

Para adequada avaliação, orientação e planejamento de todas estas variáveis procure um Médico habilitado em Nutrição Humana e Suplementação Alimentar.

Fontes: Rev Bras Med Esporte – Vol 15, nr 3., Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva (SBME), Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), American College of Sports Medicine (ACSM).

20/11/21

A corrida é sem sombra de dúvidas o esporte mais versátil, pode ser feita em uma ampla variedade de ambientes, fechados ou abertos, em pista ou em terrenos irregulares, em subida, no mesmo nível ou em descida, no calor do verão ou no frio do inverno, durante o dia ou à noite. O nível de esforço também é bastante diversificado, indo da corridinha leve até a performance competitiva. Falar de corrida é falar de uma situação normal para o ser humano.

Somos uma “máquina” concebida desde os primórdios da humanidade para esta finalidade. Sobrevivemos e evoluímos segundo o princípio da seleção natural de Darwin, devido a esta habilidade natural.

 

Os benefícios da corrida para saúde são os mais diversos possíveis.

– Funciona como um excelente esporte para o desenvolvimento ou a manutenção de um condicionamento físico adequado.

– Aumenta a mineralização óssea devido aos seus efeitos relacionados ao impacto mecânico com o solo.

– Grande companheira na perda e principalmente na manutenção de um peso corporal saudável.

– É também o mais eficiente antidepressivo natural que temos a disposição, seus efeitos aumentando a produção de endorfinas chegam a ser mágicos.

 

E por fim, o mais nobre benefício da corrida, ela é a síntese da condição de “ser humano”, integrando de maneira perfeita o corpo e alma do indivíduo da maneira mais simples possível, nela você tem a capacidade de se encontrar dentro de você mesmo.

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