A ingestão de proteínas deve ser obtida por uma dieta normal e variada, sendo a suplementação uma forma prática e segura de adequar suas ingestões de boa qualidade e a biodisponibilidade de aminoácidos, para as demandas aumentadas de um atleta. Para indivíduos sedentários, recomenda-se 0,8-1,2g/Kg de proteínas por dia, indivíduos ativos fisicamente 1,2-1,4g/Kg/dia, visando hipertrofia muscular o consumo proteína não necessita exceder 1,8g/Kg/dia. O consumo de suplementos proteicos adicionais a quantidade de proteína estabelecida, não determina ganho de massa muscular adicional, nem promove aumento do desempenho.
O ganho muscular por hipertrofia envolve uma série de variáveis interrelacionáveis, as principais delas são: sexo, idade, genética, perfil antropométrico, estado de saúde, status hormonal atual do indivíduo, composição corporal, repouso através do sono em quantidade adequada, efetividade do treinamento e alimentação em seus mais variados aspectos. Em relação a alimentação destacamos: volume calórico global, distribuição dos macronutrientes na composição calórica global (carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais), intervalo entre as refeições, volume de ingestão proteica diária, momento que são consumidos os macronutrientes (timing), valor biológico da proteína consumida, utilização das principais janelas anabólicas e por fim quando necessário a escolha dos suplementos alimentares.
Para adequada avaliação, orientação e planejamento de todas estas variáveis procure um Médico habilitado em Nutrição Humana e Suplementação Alimentar.
Fontes: Rev Bras Med Esporte – Vol 15, nr 3., Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva (SBME), Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), American College of Sports Medicine (ACSM).