O café é onipresente na maioria das sociedades, sendo seu principal constituinte a cafeína o psicoestimulante mais consumido em todo o mundo.
Com o aumento da prevenção de doenças cardiovasculares, se intensificou estudos sobre os fatores de risco modificáveis do estilo de vida. Historicamente até 80% dos profissionais de saúde recomendam evitar o café em pacientes com doenças cardiovasculares. Esse equívoco foi contestado por estudos observacionais recentes, que não apenas relatam a segurança, mas também um efeito benéfico da ingestão de café na arritmia incidente e na prevenção de doenças cardiovasculares.
Em um estudo divulgado pela revista European Journal of Preventive Cardiology, concluiu que o consumo de café descafeinado, café moído e café instantâneo, particularmente em 2-3 xícaras/dia, estão associados a reduções significativas na incidência de doenças cardiovasculares e na mortalidade. Já o café moído e instantâneo, foi associado à redução da arritmia.