Aproximadamente 10% a 15% dos casais nos países ocidentais possuem algum tipo de infertilidade, que é definida como a incapacidade de conceber bebês dentro de 12 meses após uma relação sexual desprotegida. A infertilidade pode causar um impacto psicológico e econômico nos casais afetados.
Já as dietas são um fator de estilo de vida, ditado por fatores econômicos, geográficos, políticos, culturais, sociais e psicológicos. Vários estudos avaliaram associações entre determinados nutrientes ou alimentos com a fecundidade, mas é difícil traduzir esses achados em diretrizes alimentares ou conselhos comportamentais para casais que tentam conceber.
Porém em 2 estudos realizados na Dinamarca e na américa do norte, onde foram avaliados 4 padrões alimentares bem caracterizados, como a dieta mediterrânea, sistemas de pontuação dietética baseada nas recomendações do governo [Índice de Diretrizes Dietéticas Dinamarquesas (DDGI) e o Índice de Alimentação Saudável-2010 (HEI-2010)] e um sistema de pontuação dietética projetado para medir o efeito dos componentes da dieta na inflamação no corpo [o Índice Inflamatório Dietético] observou entre os casais estudados que consumiam dietas de alta qualidade, incluindo dietas com menos efeitos inflamatórios, possuem maior fecundidade potencial de fertilização.
Um casal que possui padrões alimentares caracterizados por alta ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras insaturadas e baixo teor de açúcares adicionados, ácidos graxos trans e alimentos e nutrientes indutores de inflamação teriam maior fecundidade do que aqueles com padrões alimentares de consumo diferentes destes apresentados. segundo os resultados das pesquisas realizadas.
Fonte: ABRAN