A obesidade é uma doença de alta prevalência em todo o planeta associada a múltiplas comorbidades. Em suas formas de apresentação mais graves, após a falência dos tratamentos não invasivos tais como o tratamento farmacológico, mudanças do estilo de vida, prática de exercícios físicos e mudanças dietéticas; a cirurgia bariátrica está indicada.
O Brasil é o segundo país no mundo que mais realiza cirurgias bariátricas, com 80 mil procedimentos realizados por ano. O aperfeiçoamento de técnicas e a aplicação de novas tecnologias tornaram as cirurgias mais seguras, rápidas e eficientes. Isto tem aumentado o número de pessoas que buscam o tratamento cirúrgico da obesidade para melhorar sua qualidade de vida após tentarem, sem sucesso, atingir seus objetivos com o tratamento clínico.
Para o sucesso da terapêutica invasiva uma série de protocolos de triagem devem ser executados. A avaliação dos pacientes elegíveis deve envolver uma equipe clínica multiprofissional coordenada por um Médico, esta equipe deve estar constantemente envolvida em todo o processo, envolvendo pré-operatório, pós-operatório hospitalar e seguimento ambulatorial permanente. O paciente submetido a uma cirurgia bariátrica nunca deve receber alta ambulatorial, sendo fortemente recomendado o acompanhamento permanente com o Médico Nutrólogo.