Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século 10, na China. Porém, a teoria era aplicada de forma bem diferente: Os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus morto, sobre o rosto das pessoas.
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base cientifica. A palavra vacina veio justamente de “varíola vaccinae”, nome científico dado à varíola.
Após a morte de Edward Jenner, sua casa foi transformada em um museu, o Instituto Edward Jenner para pesquisa de vacinas é um importante centro de inovações que faz parte da Universidade de Oxford.
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz.