A fome emocional é caracterizada pela ausência de sintomas físicos de fome e é desencadeada por algum aspecto emocional, como raiva, tristeza, angústia, ansiedade entre outros. Não tem relação com as nossas necessidades fisiológicas, mas sim com nosso estado mental e emocional.
Nem sempre comemos apenas para saciar as nossas necessidades físicas. Muitas vezes recorremos à comida para desviar a atenção de um problema, aliviar uma sensação de estresse ou para compensar uma frustração. Porém, comer de forma compulsiva e desnecessária, pode trazer desequilíbrios hormonais, culminando em excesso de peso e muitas vezes, levando o indivíduo à condição de obesidade grave.
Segundo uma pesquisa realizada pelo centro de diabetes da Universidade de Amsterdã, na Holanda, 60% das pessoas com obesidade naquele país, possuem alguma forma de fome emocional, com maior prevalência entre mulheres.
APRENDA A LIDAR COM SUAS EMOÇÕES
Se você não souber administrar suas emoções de uma forma que não envolva a compulsão pela comida, não conseguirá controlar seus hábitos alimentares por muito tempo. As dietas muitas vezes falham porque oferecem conselhos nutricionais que só funcionam se você tiver controle consciente sobre seus hábitos alimentares.
Nesses casos procure sempre a ajuda de um profissional especializado, para lhe ajudar a superar essas emoções e essas dificuldades.
Fontes: Relationship Between Food and Emotions. Eat Healthy UK e Livro “How Emotions Affect Eating: a Five-Way Model”. Michael Macht. 2008.